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domingo, 15 de março de 2009

Jornalismo de terno e gravata

Blogueiro fala das suas expectativas e sensações sobre o bloco de Jornal Impresso do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Piauí
JustificarImagem meramente ilustrativa. Esse NÃO é o laboratório de jornal impresso da UFPI.

Depois de cursar seis blocos de Bacharelado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Piauí (sim, eu quis destacar esse fato), finalmente vou pagar uma parte das disciplinas de Jornal Impresso: Prática I - Jornal e Planejamento Gráfico e Editoração.

Muita gente pode amar radiojornalismo, temer o telejornalismo, mas o jornal, para mim, é a vedete do curso, com suas coxas roliças e bem torneadas à mostra. É a vitrine dos futuros jornalistas, a primeira oportunidade (pra quem segue o curso à risca) de mostrarmos nosso melhor para o resto do mundo. Tudo graças ao Calandragem, jornal-laboratório do nosso curso na UFPI.

Agora, serei vidraça. Lembro das vezes em que via alguns veteranos criticando as matérias, apontando erros de ortografia, de concordância, de diagramação, e aquilo me assustava um pouco. Por isso, pretendo produzir com muito zelo e atenção meus textos, e primar pela correção das informações (catando coisas pelo texto do projeto do Radiando).

Enquanto eu não cursava essas matérias, observei um pouco da rotina dos amigos e colegas de universidade (cheguei até a pedir que alguns autografassem as matérias...Quem lembra?). Vi estresses, tensões, correrias, sucessos, pessoas que se transformavam em jornalistas formados, enfim. Muitos com a certeza de que aquele era um passo importante para a própria carreira.

Minha demora foi providencial, porque pude sacar um pouco como eram as disciplinas, e já pegar algumas dicas (a maneira de enfatizar um fato, como eu fiz lá em cima, veio da Rosa, que ouviu de alguém. Obrigado.) . Não estou mais pronto do que ninguém, porém não vou chegar tão despreparado. Devo me prevenir para as descobertas e surpresas, todavia.

Confesso ter alguma dificuldade em escrever (não vos enganeis com este texto verborrágico, ó, meus irmãos.) . Acho complicado ordenar as ideias por escrito, saber o que é mais relevante, quem vem primeiro, quem vai depois.

Às vezes, não me reconheço naquilo que escrevo. Minha linguagem ainda carrega os traços mecânicos das redações do Ensino Médio. Quero aprender a escrever mais naturalmente, em tom de conversa, mas sem perder as formalidades jornalísticas necessárias.

Após todas essas ressalvas, só posso dizer que estou muito ansioso para fazer minha primeira matéria. Espero que este semestre seja bastante proveitoso, e que eu consiga me desenvolver ainda mais nesse curso no qual eu já montei foi na cacunda (te dolo, Jornalismo!).

10 comentários:

Afonso disse...

"primar pela correção das informações" Lembro bem disso.

Apesar de não achar o jornal minha vedete, também estou muito ansioso pelo que me espera. Não escrevendo nenhuma pérola, tá beleza.

Jorge André disse...

É, nem é a minha. Mas é o bloco que desperta mais comentários e atenção do curso,eu penso. Deveria ter colocado "na minha opinião" em vez de "pra mim". Deu a impressão de que é o que eu acho de melhor. Mas a vontade de pagar jornal, há tempos eu tenho.
Cuidemos com essas pérolas.

Lígia disse...

eu adorei escrever pro Calandragem. Até porque não senti nenhuma dificuldade, ao contrário do povo que se descabela. Aliás, pra não dizer que tudo foi fácil, eu meio que me enrolei quando o professor me pediu um artigo e refiz o texto umas duas vezes antes de mandar pro Aírton.

[/esnobe]

Mas tu vai gostar! \o/

Jorge André disse...

E eu, particularmente, gosto muito dos teus textos, Lígia. Porque tu escreve como se tivesse conversando com a gente de perto. Quando eu fiz esse texto, me lembrei dos teus. É sério, Pode fobar, gosto mesmo dos teus textos.
Espero que eu goste das Calandras.

Lara disse...

Rádio no s2 4ever, mas tembém adorei o bloco de jornal. Foi trabalhoso (quer dizer, mais a primeira matéria que a segunda, pela dinâmica dos fatos), mas sabe aquele trabalho que te dá satisfação em ter? Eu pelo menos me sentia satisfeita com o stress, o processo e o resultado final. Sei lá, achava o clima muito bom e animador.
Mas acho que a orientação também é essencial. O nosso professor foi um paizão e lutava por um jornal de qualidade e sem atrasos. Já no período passado, com aquele outro que vocês sabem quem é, a coisa ficou bagunçada e desestimulante. Espero que vocês tenham a mesma sorte que a gente. :)

Lígia disse...

Aírton ou Aílton? O_O

E viva, elogios! Muitíssimo obrigada! \o/
Vou imprimir isso e colar na parede do meu quarto... XD

Naara Celestino disse...

eu também tenho mil expectativas quanto ao bloco de jornal, não, não é minha vedet pq não gosto de mulher... mas é o que mais me atrai no curso pelo fato de eu ostar bastante de escrever e apesar de ter gostado muito da minha experiência com radiojornalismo. Espero não cometer nenhum grande tropeço e conseguir pelo menos me agradar, porque agradar todo mundo é impossível mesmo.

Lay disse...

O bloco de jornal é legal. As matérias nem são o fim do mundo como o povo diz! Boa sorte pra ti, Jorge!
=D

Rosa disse...

Boa sorte pessoal. Eu gostei de escrever para o jornal, tenho muito carinho pelas minhs matérias, principalmente a primeira, que deu um trabalhão, mas que me deixou bem satisfeita.

"primar pela correção das informações"...huhushauhsua...Radiando habita nossas lembranças. E desculpa, Afonso, vc deve lembrar "bem disso" pq eu fui bem, digamos, insuportavelmente insistente, né :D

Cássia Sousa disse...

Também não tive grandes dificuldades no bloco de Jornal... Precisei corrigir quase todos os textos, mas sempre eram coisas bobas. Seria bom se vocês já tivessem visto os Calangragem's que eu produzi... Seria bom se EU tivesse visto, já que eles nunca voltaram da gráfica. ;(