Oi, sou eu

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"Você sabe o que eu quero dizer, não tá escrito nos outdoors. Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior" (Engenheiros do Hawaii)

sábado, 29 de setembro de 2007

Eita vida.....

Segurem-se com essa: Olavo matou a Taís (ai vai, e ela tinha morrido? owwwwwwww). O fim foi tãaaaao original. Vem aí Duas Caras, um mix de Os Infiltrados com O Homem Duplo com O Rei do Gado (tire os sem-terras, bote os desempregados de uma fábrica) com o que eu não sei mais. O elenco promete (quem promete, promete ... a ...).
Saindo da tv, olhando pra mim: queria ter posto algo aqui sobre a FERAPI (em breve vem, vai ser desatualizado, mas foi muito bom, adianto), queria indicar um filme (vejam Borat e me digam se é bom!), tô atolado de estudo, e nada mais.
Hoje na City tem TAYRONE CIGANO, NA SUBLIME EVENTOS!!!! ( e eu não vou!!!! D8 yukiko?)
Pra quem não vai, um aperitivo do show. Pra quem vai, aquece aí minino!


Tayrone Cigano - Volte Amor
Não sei o que é que eu faço sem o seu amor

Meu bem estou sozinho preciso de você

Por Deus como te quero não posso te perder

Eu sinto muito a tua falta, muito a tua falta

Me dê mais uma chance que eu quero te mostrar

Como você pode me dá o seu amor

Ciúmes que me fez eu não posso mais lembrar

O meu coração está em pedaços

Está em pedaços



Volte amor eu não mereço esse castigo

Pode até brigar comigo mas não me deixe na solidão

Volte amor eu sinto a falta dos teus beijos

Vem matar o meu desejo

Tirar esta dor de dentro do meu coração

Coisas a registrar: eu TENHO que fazer uma post sobre a FERAPI.

domingo, 23 de setembro de 2007

Cantores de Ônibus


Toda vez que eu viajo de ônibus, vem junto uma criança cantando. Da última vez, uma menininha entoava “Coelhinho fofo”. A plenos pulmões. Acho que tenho um atrativo natural pra essas coisas. Mas isso não me incomoda, não. Até me interessei em saber da vida de um deles...

O menino franzino de quem ora falo, João de Barro Duro, berrava, quando o conheci, um melodiazinha triste, sucesso na rádio de sua cidade. Incomodava alguns passageiros que queriam dormir, óbvio – que povo insensível! Mas despertou o interesse de um simpático homem, o bom senhor Eustáquio.

Ele logo tratou de fazer amizade com a mãe do garoto, dona Juventina, dizendo que o garoto levava jeito pra coisa. Ela, naturalmente, encheu-se de orgulho, encantada em perceber o potencial do filho querido. Logo, o gentil senhor propôs que ela levasse João à tevê, como novo talento mirim. Dito e feito. O sucesso da primeira apresentação dele rendeu-lhes lugar cativo no programa líder de audiência e um contrato com uma grande gravadora.

O amável senhor Eustáquio, tranqüilamente, ficou com a maior porcentagem dos lucros do contrato, o que já era de se esperar. No primeiro CD, uma balada de refrão pegajoso vendeu incontáveis cópias, sendo a mais executada no mês de lançamento. E tome shows, entrevistas, programas com o prodígio. Era sucesso, muito sucesso, chegando por todos os poros.

Com o tempo, a expectativa por um segundo álbum crescia. E o jovem não decepcionou. Um trabalho para consagrar o novo fenômeno da música nacional. Uma produção mais autoral, mais introspectiva, revelando o momento maduro da carreira dele. Entre mais apresentações, programas e entrevistas, foram surgindo multidões de fãs, principalmente mulheres, com boas e más intenções e um só objetivo: ter um caso amoroso com o ídolo das massas.

O prudente Eustáquio alertou João para esse risco, mas ele fez ouvidos moucos. Em pouco tempo, o cantor era flagrado em local público aos beijos com uma fã, que logo engravidou e disse ser dele o filho. Eu bem alertei, disse o empresário do rapaz. Dessa frase seguiu-se uma briga feroz, em que o astro acabou por contestar, entre outras coisas, a desigualdade do contrato. O processo na Justiça, as discussões alternadas em programas rivais nas tardes de sábado e a posterior separação punham fim a uma era.

João caminhava agora a passos cautelosos. Com um novo empresário, não encontrava mais inspiração própria em si, nem quem a fabricasse para ele. Para não cair no ostracismo, a saída foi fazer um álbum com regravações de grandes sucessos, inclusive a musiquinha que ele cantava quando o vi naquele ônibus. A cada apresentação, ele repetia a história de sua vida, arrancando lágrimas dos espectadores. Na televisão, quadros com ele, ao estilo “Tudo Sobre Minha Vida”, conseguiam bons pontos de audiência. Um escritor de renome, inclusive, propôs-se a acompanhar de perto a vida de João de Barro Duro para publicar um livro sobre ele. A trajetória do menino humilde que alcançou o estrelato seria enfim eternizada.

Embora fosse mania nacional, as vendas do novo álbum estavam baixas para os padrões. Resolveu então, para compensar, que seria gravado o primeiro DVD ao vivo, com mais umas canções que havia composto nesse meio-tempo. Sucesso de público e crítica, o show deu um sopro de renovação à carreira dele. A vida pessoal, contudo, declinava a passos largos.

A tiete grávida entrou na Justiça pedindo pensão alta demais para a renda mensal de João. Ele teve então que se desdobrar para pagar, e baixou o preço dos shows para ganhar na quantidade. O novo empresário desistira de acompanhar alguém tão inconstante, e logo abandonou o barco. A biografia vendia bem, obrigado, mais por causa da fama do autor do que pela atração que era o garoto de Barro Duro, e este não recebia um vintém por ter a vida devassada. Os programas da tevê não o chamavam mais para nada, mas os shows de talentos vez por outra executavam músicas do rapaz em outras vozes.

O quarto álbum mostrava a degradação a que João havia chegado. Músicas difíceis e de gosto duvidoso permeavam a nova empreitada, lançada por um selo alternativo devido à quebra de contrato por parte de sua gravadora anterior. Apresentava-se não mais em grandes palcos, mas em barzinhos mal-freqüentados, e vez por outra era expulso. Ia a programas de emissoras do interior, nos horários menos assistidos, tendo que pagar por isso. Uma das raras inserções em rede nacional foi num daqueles quadros tipo “E por falar em saudade, onde anda você?” das revistas eletrônicas do começo da tarde. A imagem já havia sido por demais explorada. Decidiu pôr um fim a isso. Pôs-se a viajar pelo mundo e conhecer outras paradas, e apagar a impressão de artista decadente.

Muitos anos depois, resolveu voltar ao mercado da música. Apresentou a idéia de lançar um novo álbum, com a coletânea da carreira. O Acústico lançado trouxe de volta ao sucesso o ícone de toda uma geração passada, contando com participações de novos e velhos talentos, estes também precisando de reafirmação. O retorno aos programas do povo fez aparecer a imagem de um artista mais experimentado, que trazia os estilos e descobertas acumulados ao longo de toda uma vida. Nos talk-shows, era tratado com respeito pelos entrevistadores, sempre ávidos por desconcertar uma pessoa. Protagonizava espetáculos memoráveis, sendo de novo aclamado como sucesso. A vida é cheia de altos e baixos, e isso é um lugar comuníssimo. Mas João, o bom João de Barro Duro, soube como dar a volta por cima, e agora é aguardar pra ver o que ainda há por vir.

Detalhes:

Dona Juventina, mãe de João, continuou, por opção, a morar no interior até o fim da vida.

Seu Eustáquio hoje vende raspadinha no mercado central.

A grande gravadora fechou.

O novo empresário, já não tão novo, agencia uma boy-band apontada como “a renovação do rock mundial”.

O selo alternativo hoje é grande gravadora.

A vida de João vai virar filme.

A vida dele não está tão bem.

Quem ganha com isso sou eu, biógrafo não-autorizado.


Um contozim pra começar a semana, e nada mais.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Coisas que nunca fiz

Ao longo da minha vida, venho acumulando um monte de coisas que eu sempre tive vontade de fazer, mas que por falta de tempo (leia-se liseira, preguiça e qualquer outro pretexto) acabei não fazendo. Vou postar aqui meio como um compromisso pra ver se um dia eu tomo coragem e realizo isso tudo. E conto como é que foi. Abrindo com chave de fenda:
Revistas que nunca li (parte 1 - ?)

Mijo


Cara, o Marcatti, o desenhista e roteirista dessa revista, é foda. Muito bom mesmo. A primeira (e única) revista que eu li dele foi o Frauzio, e desde logo me identifiquei com o desajeito dele. Azarado, esquisito, nojento . Ele intitulava as revistas de "Quadrinhos repugnantes",diferenciando-se de outros que fazem tudo pra vender (vide livros da Martin Claret, "obras indispensáveis", e outros que vêm cheio de elogios na capa,contracapa e afins, mas que se formos ver bem...), o que me chamou mais atenção. As histórias traziam coisas bizarras que até ali eu não tinha lido em quadrinhos, como romance com cadáveres e outros temas que só lendo pra crer. A revista que eu não li vinha como oferta em uma das 6 edições do Frauzio que eu tenho, e dizia "Histórias em quadrinhos ruins pra caralho!!".Hoje, procurando a foto dela pra botar neste post, vi que custa R$ 4,90, por encomenda. Alguém aí me ajuda a comprar?(eu sei que vocês estão lendo do outro lado, precisa dizer não que eu sei. Mas diz que tá aí, diz!)Ah, e vê aí uma foto do Frauzio (nera bem a que eu queria botar não mas foi a que eu achei):



P.S: Atendendo a pedido (e aprendendo com ele), postei o vídeo da calypso. Uma recordação pra posteridade.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

In This Ballad


Como cês viram aih, ateh eu sei botar vídeo no blog(quer dizer, num eh beeeeeeeeem um botar naum+ jah foi um começo. Faltou saber fazer o download pra botar como um clip MEU mesmo). Clica bem aih do lado onde tem Meus Vídeos(originalidade: 10. é o vídeo bem de cima) e acompanhe a letra desse clássico da música brasileira (por que não?)
Calypso band - In this Ballad

My pretty one I only want to give a kiss to you
If you to leave I promise you goes to be in love
It makes time that I am in its glue
If you to want people now goes to be
My pretty one leaves of this lero-lero
If you I to want I want
It´s in its hand
I you on one that you it stopped in mine
I am in its aiming
He does not say me not

Alone you are
I´m without nobody
Because he does not enter in mine?
We go to give itself well
Today the night is ours
We go to unscramble (olha só!!!) itself
If you to give a kiss to me
You go to get passionate yourself

Refrão: 2x

In this Ballad
I do not want to be alone
In this Ballad
It is with me that it is better
In this Ballad
You go to give yourself well
In this Ballad
Dance with me go-and-comes

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Crime X Crime

Outro dia, saiu uma propaganda contra a pirataria (de novo!). Olha só os comentários meus sobre o que o Gustavo da Paraíso Tropical falou:

"Cd Pirata danifica seu aparelho de som". Que o diga o meu som com cd da Philips de 1994 (antes da Era Zottolo, que fique claro).
"Comprar Cd pirata auxilia o tráfico e a criminalidade". Ou seja: pare de comprar cd pirata e a criminalidade diminui, e o tráfico também (igualzinho à solução pra acabar com o crime da minha professora de Penal: "É só nevar no Brasil". Por isso o Sul é uma maravilha....)
Pirataria é crime. Exploração também é. Baixem a um valor razoável o preço de cds e dvds e, quem sabe nós não compramos só coisas originais (adeus, downloads ilegais!!)? Ou então massifiquem meios mais baratos de aquisição de músicas. Quem sabe assim não fica todo mundo alegre, contente e feliz? (trechos em negrito retirados de www.acasadosava.blogspot.com
©, todos os direitos reservados)

P.S: Produto bom e de qualidade não perece com o tempo, e muitos estão dispostos a pagar por eles. Libera Geral!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Zuuuuuuuuuuuuuuuuumm....

Kimi Raikkonen mostrou que sabe ganhar de ponta a ponta, com direito a barba, cabelo, bigode (pole, volta mais rápida e vitória) e cavalo de pista (não veja foto que não anexei por falta de tempo ou preguiça, ou os dois). Alonso encostou no Hamilton (no campeonato e na corrida), e o inglês chorou. Depois da punição, Galvão Bueno recomendou esquecer essa corrupção e varreu a sujeira pra debaixo do tapete. Mariana Becker tem tudo pra ganhar o título "Repórter de Gelo", com seus cacos de informações. O Timão perdeu. O Palmeiras também (ô consolo). E a Sílvia Garcia do Auto Esporte descobriu o grande culpado pelo aquecimento global: O CO2!!! (alguém aí pensou no homem?)

P.S: Ah, e eu fui premiado em ter aulas na sexta 14 hrs e no sábado de manhã, constantemente. A lala tava certa. (e o quico?)