Oi, sou eu

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"Você sabe o que eu quero dizer, não tá escrito nos outdoors. Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior" (Engenheiros do Hawaii)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Protestantismo

Nos blogs...


Ela chegou! A reforma ortográfica já é uma realidade. Mas relaxai! Li dizerem que a mudança só afetou 2% do nosso vasto acervo vovocabular. Agora, é hora de algumas despedidas: tchau, pára-quedas! Falou, lingüiça! (de hoje em diante, blogueiros como eu só vão encher linguiça).


Sinceramente, às muitas vezes não entendo o que o Môllir/Millôr Fernandes diz em seus textos na Veja, mas fico com uma citação dele: "Tão mexendo na tua língua. Quer dizer, na escrita, porque na língua falada e na outra, a propriamente dita, felizmente eles não conseguem mexer". Ainda bem.

Em todo caso, seje bem-vinda?/benvinda?/bem vinda?/bemvinda?(não, certeza que essa última não é), reforma! (tô vendo que vou ter que pegar a boa e nova gramática pra [re]aprender português...)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

História de perna longa

Uma das maiores pendengas e querelas metodológicas ocupa a mente de gente que nem eu que não tem o que fazer e vai assistir ao Vídeo Show, com seu quadro Video Gamevários internautas recentemente. Blogs, Yahoo! Respostas, até o Twitter, todos se incomodaram com isso. Assistindo ao quadro Video Game, do Video Show, reparamos que ao final do programa aparece a seguinte mensagem:

"ESCLARECIMENTO: A música 'O Coelhinho' é de autoria de Duhilia Frazão Guimarães Madeira".

Primeiro, eu pensei que se tratava de uma piadinha nonsense, bem ao estilo cult, experimental e pseudo-intelectual. Depois, vendo alguns debates, comecei a pensar que foi uma punição que a Globo recebeu depois de ter perdido um processo judicial, pelo uso indevido da música. O fato é que a maior ? que ficou foi: qualé a músicam, oÊ?

Youtube é uma mãe na roda, mesmo. Ó cá:



Se não deu pra entender esse vídeo (eu mesmo não entendi) tentem ouvir a música nesse endereço aqui ("O Coelhinho 2").

Muita coisa pra fazer da vida mesmo, ein, seu Jandré?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Algumas considerações de quem ainda não viu o Caminho das Índias

- Márcio Garcia é mocinho. Acho tosco, porque ele é melhor ao estilo michê em Celebridade do que mocinho. Nasceu pra ser mau.

- Letícia Sabatella é vilã. Tenho raiva, porque ela vai fazer o pior tipo de vilã: a sonsa.

- Alexandre Borges sem escrúpulos? Essa eu pago pra ver.

- José de Abreu é um ator do tipo mim usa mim abusa. Que visual é esse?

- Juliana Paes tem tudo pra fugir do estereótipo sou-atriz-porque-tenho-bunda-e-peito. Ou não.

- Tony Ramos cheio de preconceitos acoplados? Podia ser um vilão, mas vai ser só um chato mesmo.

- Quero ouvir Chayya Chayya Bollywood Joint na trilha sonora.

- Tão querendo emplacar o Rodrigo Lombardi como projeto de ora vilão, ora mocinho na Globo, que nem fizeram com o gracénha do Carmo Malla Vecchia. Senão vejamos.

- Mim segura que o Caio Bleargh tá nessa novela? Ser ator é, antes de tudo, uma política. Quem lembra da polêmica dele com o Manoel Carlos?(tá, é a Glória Perez que tá escrevendo essa, mas eu pensei que, cult, experimental e pseudo-intelectual do jeito que ele posa, ia se revoltar com as novelas/noveleir@s de um modo geral)

Férias tão chegando preu acompanhar essa nova TEMDEMSIA da grade global. Que, ao que tudo indica, vai levar Slumdog Millionaire junto.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Frankenstein Júnior

Sábado assisti no Altas Horas, pela primeira vez, a uma apresentação da banda Nove Mil Anjos. Foi tosco. Não sei que influências aqueles caras têm, mas certamente não são das melhores.

Individualmente, a gente percebe que cada um deles têm uma coisa legal pra mostrar. Champignon, ex-Charlie Brown Jr., é um dos melhores baixistas do Brasil, na minha opinião. Júnior Lima - sim, ele tem existência independente - se mostra um baterista competente e empolgado - mas duvide de uma banda em que o baterista quer aparecer mais do que o restante.

Peri Carpigiani, o vocalista, ex-Fuga-who, dá vergonha alheia com suas performances, mas talvez até segure as pontas. O tal do Peu, ex-Pitty, tinha umas tiradas bacanas como guitarrista da cantora baiana.

Agora, junte todos esses pedaços em Nove Mil Anjos, e o resultado é o monstro que você confere nesses dois vídeos:


Visionário:



Chuva Agora:



Alguém reparou na cara do integrante do Sr. Chinarro, outra banda que tava lá, nesse último vídeo?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Campeões de Audiência - Parte 22

Loucura! Loucura! Loucura! 2009 chegou chegando cheio de novidades, mas Traços Esparsos é fiel às tradições. E nem poderia ser diferente. Voltamos com Campeões de Audiência! (ow, vantagem!)

10000 Maniacs é uma banda norte-americana de 1981. Jurando a Wikipédia que eles ainda estão ativos. Nem tem ninguém que eu conheça muito conhecido. Mas em 1997 teve um de seus sucessos mais expressivos lançados, More Than This, que você confere agora:



Tô com a profunda impressão de que ali por volta de 1996, 1997, marcou minha vida profundamente. Ainda me lembro de tanta coisa!

P.S: Sou só eu ou quando ela diz "More Than This" parece ela dizendo "Mói de Chifre"?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Do nada

Los Hermanos em um dos últimos shows antes do "recesso".
Foto: G1

Los Hermanos podem voltar à ativa em março, pra abrir o show do Radiohead (e uma amiga me perguntou se eu não queria ir. Porque eu não vou mesmo.) Sinceramente, eu, como fã da banda, me senti meio paia com esse marketing de retorno.

Certo, eles, dizem alguns, foram um dos primeiros caras que foram "surpreendidos" com um álbum seu vazado na Internet, em 2003 (marketing número 1, ou seja. Quem acredita que os álbuns são vazados sem o consentimento de alguém ligado às bandas?).

Quando o Youtube já bombava, em vez de solicitarem a desativação da incorporação dos vídeos em blogs e afins, eles disponibilizavam os vídeos mais fodões e os áudios mais plus de músicas das apresentações.

Diziam-se avessos à divulgação de massa (leia televisão aberta, porque quer mais massa que a Internet?), nas entrevistas são bastante evasivos e misteriosos - para uns, um sinal de timidez e de provocação de debates sobre as respostas deles, para outros, um sinal de pedantismo e descaso - mas conseguiram reunir uma legião de seguidores, alguns beirando a alienação (eu mesmo já perdi as contas de quantas vezes ouvi músicas, assisti a vídeos e li, reli e treli coisas sobre eles).

Exatamente por isso, lembro de uma entrevista em que Rodrigo Amarante (hoje com a também ótima Little Joy), um dos músicos do Los Hermanos, disse que "achava muito esquisito ver aquelas bandas que lançaram álbuns e mais álbuns antigamente e, muito tempo depois, voltavam lançando acústicos com os grandes sucessos". Para ele, aquilo significava falta de renovação, estratégia mercadológica, e tudo mais.

Hoje, Los Hermanos, em mais uma estratégia de marketing, não se pronunciam sobre o assunto, mas tendem a voltar, depois de já terem lançado dois álbuns com os grandes sucessos, e após um "hiato por tempo indeterminado" (ou acaba ou não acaba. Nada de deixar implícito). Já gostei muito deles, sei a maioria das músicas de cor e salteado duas vezes, entendo um pouco da história deles. Mas pra mim, eles começam do zero.

Lógico que os hermaníacos de plantão não vão deixar um dos maiores fenômenos indie-Brasil dos anos 2000 darem uma de iniciantes, já vão ter público cativo. Mas o que passou, passou. Vão ter que mostrar muito gás e algo novo pra me convencerem. Serão, guardadas as devidas proporções, como uma banda de garagem sem gravadora. Surpreendam-me, Hermanos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Evidente?

Eu também, Regina, eu também... >.<

- Em 1° de outubro de 2001 (menos de um mês depois dos ataques do 11 de setembro), Glória Perez lançou O Clone, tratando do mundo muçulmano (tá, quem atacou os EUA foram os afegãos, e a novela falava de marroquinos, africanos, mas até aqui muito pouco se havia falado do mundo muçulmano no ocidente).

Pouco tempo depois, no mundo só se falava dos muçulmanos, com foco no Oriente Médio, e livros como O Caçador de Pipas e O Livreiro de Cabul foram sucesso mundial de vendas.

- Em 14 de março de 2005, veio América. A novela retratava, entre outras coisas, a questão da imigração ilegal nos Estados Unidos, como era a vida dos imigrantes nos EUA, e tal e tal.

No mesmo ano, papocou no mundo o filme Crash!No Limite, vencedor do Oscar de Melhor Filme de 2006, que retratava, entre outras coisas, a questão da imigração ilegal nos EUA, como era a vida dos imigrantes nos EUA, e tal e tal.

- Agora, vem aí Caminho das Índias, que estréia dia 19 de janeiro de 2009, falando - ó, gênio, descobri sozinho - sobre o mundo indiano, país de detergente a emergente, como o Brasil.

Hoje, um fenômeno de vendas é o indiano Salman Rushdie (mentira, foi só porque eu conheci outro dia. Faz é tempo que ele rola no mundo XD), autor de livros como "Shalimar, o equilibrista" (?).

E Slumdog Millionaire - ainda sem tradução para o português? - venceu o Globo de Ouro de 2009, com boas chances de vencer o Oscar, retratando a vida de um jovem indiano.

Tenho medo da Glória Perez. Tará ela ligada no que é TEMDEMSIA TOTAU do mundo? Disseram o Afonso por aí, segundo a Rosa (não numa página que todo mundo possa acessar... cof cof tenho twitter) que Caminho das Índias e Slumdog são o hype de 2009, o que quer que isso signifique (muito bacana esse link-explicativo, confira).

domingo, 11 de janeiro de 2009

Coragem pra conseguir vencer

Veronica Guerin, jornalista irlandesa

Até que ponto estamos dispostos a lutar por aquilo em que acreditamos? Tá, a pergunta é meio complicada para se responder assim, sem preparação (e algo séria de mais para um blog de tosquices). Mas fiquei pensando nisso quando terminei de assistir ao filme O Custo da Coragem, ontem, no Corujão.

O filme, como o título em português sugere, retrata as conseqüências das reportagens da jornalista irlandesa Veronica Guerin (Cate Blanchett). Ela denunciou, em 1994, um esquema de tráfico de drogas no país, que eram consumidas, principalmente, por pessoas até 14 anos de idade (mesmo na ficção, não foi nada legal ver uma criança injetando drogas em si mesma).

Veronica sofreu várias ameaças - que puseram em risco, inclusive, a vida da própria família - foi baleada, espancada, mas não desistiu. Ela sabia da importância, tanto profissional quanto para a sociedade, em desmanchar a quadrilha de traficantes. Conseguiu. Resultado: foi assassinada em 1996 (tá, contei o filme todo. Mas aqui o que conta é a forma como os fatos se desenrolam. Assista, okioki?). Mas atingiu seu objetivo.

Acredito que o mundo de hoje não mais seja propício para o surgimento de novos "mártires". E nem deve ser uma coisa esperada (eu mesmo não tenho coragem de morrer por uma causa. E você?). O que se espera é que não se tenha medo de correr atrás dos sonhos, não importa o quão irrealizáveis eles possam parecer (e muitos o são, de fato).

Seguir um objetivo de vida é um caminho perigoso: se, por um lado, nos faz organizar a vida em prol desta causa, por outro nos faz, em certos momentos, perder a noção. Enveredamos em situações que nos fogem do controle, voamos alto, tudo parece mais difícil. Mas penso que vale a pena.

Quero ser um jornalista insolente. Não daqueles que fazem perguntas apenas para irritar, mas que faça perguntas para buscar aquilo que há de mais profundo e verdadeiro em um fato. Quero ter a capacidade, a boa malícia de não apenas contar histórias como elas acontecem, mas de também saber o que contar, o que e como procurar o "algo a mais", o diferencial das notícias.

Veronica Guerin morreu, e deixou o exemplo. Não quero ser tão extremado. Eu preciso de muita gente, e, creio, muita gente precisa de mim vivo. Vou atrás daquilo em que acredito. Já será uma contribuição e tanto.

Se ainda tiver saco depois de ter chegado até aqui, acompanhe uma das músicas finais do filme, "Fields of Athenry":



(Se preocupe não, leitor habitual, eu volto logo pras atividades de sempre. Vem aí BBB G e Caminho das Índias. Até).

sábado, 10 de janeiro de 2009

Na Terra Das Letrinhas

Eu fiz um projeto pra mim mesmo de assistir mais à TV Brasil (cult soo cult). Até agora, não me arrependi. Ontem à tarde, até a programação infantil foi show. Primeiro, o curta "Que Horas São?" Mas o que me chamou a atenção mesmo foi o desenho "Na Terra das Letrinhas". Acompanhe:



Esse não foi beeeem ao que eu assisti, mas deu pra ter uma noção. Achei uma sacada muito massa essa de colocar as palavras no lugar dos objetos que representam. Bem ao estilo Saussure (tow dizendo que tou virando cult...).

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Nos Tempos do Macacal - Parte 2

Teresina já foi cidade de interior , como qualquer outra. E nem foi num tempo tão, tão distante. O cidadão que me falou ontem acredita que "a maior mudança de Teresina ocorreu de uns 20 anos pra cá. Aqui era um mato, interiorzão mesmo. Eu me lembro do tempo do Macacal..."

Ao que outro interrompeu: "Hhuahuahauahauhaauhauhaauhauh! Isso ainda hoje é motivo de briga! Você sabe onde fica o Macacal?"

Não, respondi.

O cidadão continuou:"O Macacal é onde hoje se chama Bairro São João. Meu amigo, até os mais novos, que não eram desse tempo, se você chamar o São João de Macacal, vão querer lhe dar uma pisa! Olhe, no meu tempo, a gente ia prumas festas lá, era bom demais! Eu tinha duas bicicletas, uma pra ir pro trabalho, outra pra ir pras festas.

Lá foi o primeiro lugar aqui em Teresina que eu vi ter aqueles negócios de enganchar a bicicleta [aqueles, que têm o formato da roda, você engancha a bicicleta e coloca o cadeado, entendeu? Nem eu! Só vendo pra saber.]. Aí nós se arrumava, marcava com umas meninas, e íamos pra lá. Agora, pense numas mulheres zangadas! Se a gente tava com elas e saía de perto, e demorava a voltar, elas iam lá nas bicicletas, com um canivete, e furavam os pneus das bicicletas. hahauahuaauhauahauhauhaauhauhauh!"

Depois eu falo mais das peripécias desse indivíduo...


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Nos tempos do Macacal - Parte 1

Albertão em 1973

Lembram daquilo que eu disse, que sou um diário descartável, que onde eu ando as pessoas vêm me falar da vida delas? Pois é, e eu, de mané, não pego o nome delas pra colocar no post sobre. Mas tudo bem. Meu "entrevistado" de hoje disse que era jogador de futebol aqui em Teresina nos anos 1970. Olhem a primeira parte do que ele me disse:

[Questionado por outro "diário ambulante" se era jogador de futebol]: "Como você sabe? Só pela batida da mão? [ele batia as mãos na mesa ao ritmo de uma música que tocava, uma marchinha de carnaval] Pois é, fui jogador aqui. Só parei porque meu joelho não agüentou. Fui jogador do tempo que futebol não dava dinheiro. Sim, porque hoje futebol é uma coisa muito doida, nego aí ganha dinheiro a balde.

Mas não aqui no Piauí, interrompi.

Retrucou: "Não, mas eu falo é de Sul e Sudeste. Lá, sim, tem dinheiro pra eles de mais. Futebol não é ilusão, futebol é dinheiro. Olha, no meu tempo, eu jogava no Fluminense [de Teresina], e eles queriam me pagar com o que hoje seria mais ou menos uns trezentos reais. Mas eu tinha que trabalhar como marchante, sendo estivador num comércio, porque era esse comércio que era dono do time. Lá eu carregava sacos e mais sacos o dia todo na cabeça, e jogava de graça pelo Fluminense no fim do dia.".

Mais à frente: "Aqui já teve muito nego bom de bola. Os times não faziam feio. Tinha Fluminense, Botafogo, Tiradentes. Esse Tiradentes já jogou pau a pau com os times do Sul e do Sudeste! Internacional e Tiradentes no Beira-Rio? 2 X 1 pro Inter, mas ô jogo roubado! Tiradentes e Vasco em São Januário? 3 X 1 pra nós [não se sabe quando foi isso, mas...]! O Corinthians veio pra cá? Perdeu também [ele só omitiu o fato de que o Corinthians deu de 10 X 1 no jogo de volta em São Paulo]! O nego Pelé, quando chamaram o Santos pra vir pra cá, não quis descer do avião. O Alberto Silva só fez mandar voltar o time todo! 'Se o Pelé não jogar, ninguém joga'!"

"Agora hoje? O Flamengo vai lá pra Copa São Paulo, só pra pegar taca! Porque não tem quem invista! Esse Elizeu aí mesmo, do River, agora que é deputado podia fazer alguma coisa pelos times daqui, será que faz?"

Continua... Na parte 2, eu falo do Macacal.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Marcas do que se é

Bomba! Há matérias pagas no jornalismo piauiense! Tá, isso não tem nada de novo, obedece aos critérios financeiros-mercadológicos de cada empresa, é normal e até aceitável em alguns segmentos. Certo. Mas se valer disso pra deixar o espectador menos informado é mólecagem.

Estava eu assistindo ao Piauí TV Primeira Edição de Sábado, 03 de janeiro de 2009, aí vem uma inocente chamada: "Cinema e locadoras são opções de lazer pras férias em Teresina". Ok. Aí, em determinado ponto, vem a seguinte fala: "NOS CINEMAS DE TERESINA, o filme mais procurado é o argentino (chama espanhol, disse a Rosa) REC, um suspense envolvente. Além dele, estão em cartaz os filmes Calouros em Apuros, Jogos Mortais V e 007 - Quantum of Solace". 

E o que foi aquela fila de gente que eu vi para assistirem a Crepúsculo? Figuração para propaganda? Dizer que "neste cinema de Teresina o filme mais procurado" seria bem mais adequado. Mas não. Como ninguém ia atrás disso mesmo, foi mais fácil vender essa idéia. Só não me senti desinformado porque sabia do que se passava. Outras fontes de informação se fazem necessárias. (nossa, que exagero por causa de uma inocente matéria, não é verdade?). E tenho dito. 2009 já me chega com uma dessas...o ano promete.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Chegou a hora de recomeçar...

Sempre me dá essa vontade de postar uma mensagem de reflexão no começo do ano. Sei lá, palavras não mudam coisa nenhuma se não tiver ninguém que as torne realidade, mas servem para nos estimular. Mesmo que isso não mude a realidade de ninguém, resolvi postar esse vídeo, com letra abaixo. Sempre acho esses vídeos muito terroristas e dramáticos, mas são verdade, então podem ser postados. Acompanhem.




Meu amor,
Os ônibus estão em chamas
Tem gente pegando fogo.

Meu amor,
Quando chove no verão
E sempre tem desabamento.

Meu amor,
De onde vem a ignorância
Dentro dessa confusão?

Meu amor,
Enquanto isso no congresso
Eles roubam o país.

Certamente eles não vão querer
O progresso da nação
E não dormiremos em paz
Enquanto houver injustiças
Não dormiremos em paz
Enquanto houver desisgualdades.

Meu amor,
Tem gente passando fome
Muitos em total miséria.

Meu amor,
Se o estado é negligente
Quem toma conta da gente?

Meu amor,
As crianças sem escolas
Poucos são os hospitais.

Meu amor,
Quando falta educação
Como vocês querem paz?

Certamente eles não vão querer
O progresso da nação
E não dormiremos em paz
Enquanto houver injustiças
Não dormiremos em paz
Enquanto houver desisgualdades.