Oi, sou eu

Minha foto
"Você sabe o que eu quero dizer, não tá escrito nos outdoors. Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior" (Engenheiros do Hawaii)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Dialojar tudo bem, mas isso...

Clique na foto abaixo (porque o blogueiro não sabia como aumentar pra que você visse diretamente no blog). Notou alguma coisa -q (claro que notou, eu marquei de propósito...):


Existe uma prática de publicidade na Internet que consiste em colocar, numa página, anúncios de produtos pertinentes com o tema da matéria. Por exemplo, numa matéria sobre futebol, logo relacionam propagandas de chuteiras, bolas, camisas oficiais e etc (quem souber o nome desta prática, por favor, me diga). Então, aí eu vou e digo "ah bom, nada de anormal o anúncio dessa clínica numa página falando da Playboy da Priscila"? É, deve ser isso mesmo...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Baixou o jurista

Meu tempo, quando está relativamente ocioso, se ocupa de coisas inúteis que eu posto no blog altamente relevantes. Passando os olhos por vários (único que eu li) portais de notícias, eis que encontro esta notícia:


Ráaaaaaaaaa, meu amigo, aí baixou o estudante de Direito. Lá fui eu procurar na nossa (?) velha (??) amiga (???) Constituição Federal, o artigo relativo à acumulação de cargos na Administração Pública. Acompanhe no detalhe:

Art. 37, XVI, CF: é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos privativos de médico;

d) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

Então, disso eu concluí que não são só os profissionais de saúde que podem acumular cargos públicos (se bem que o Procurador-Geral do Estado fala de vencimentos, e quem sou eu pra discordar do que o homem fala?), e que o que o Secretário de Educação (municipal/estadual? Insira aqui outra opção) Washington Bonfim falou, significa que ...hã..., porque professores podem acumular contra(-?) cheques, desde que os dois sejam de professores.

Mas vão analisar caso a caso, seguindo a orientação do Procurador-Geral do Estado. Ainda bem...

P.S: Essa vai pra série "o que você tem a ver com isso, Jijandré?"


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Campeões de Audiência - Parte 23

Almoçando quarta-feira, dia 14 de julho, no Favorito Pop (vulgo Restaurante Popular Herbert de Sou[z]sa), vi um cara a cara de um cara muito famoso (não sei porque cargas d´água) nos anos sei lá quando.

Cheguei na Universidade Estadual do Piauí, no meio daquelas conversas super legais e instrutivas (porque são super legais e instrutivas) com a galera felizem (Ceres e Naara OLHEM O BLOG DA NAARA! O único que tem FELIPE, FELIPE MASSA, ÉEEEEEEEEEEEEEEEEEE DO BRASIL, SIL!!! http://naarac.blogspot.com/), aí olhei pra Naara e comentei o que tinha acontecido comigo de manhã: que tinha visto o tal cara a cara do cara lá.

Já chega de mistério besta bem aqui, né não? Eu disse: "Naara, vi um cara a cara do He-Man". Falei do He-Man porque achei que ela não fosse associar o nome que eu realmente pensei. Corrigi a informação: "Não, era a cara do Richard Clayderman"(de onde diabos veio esse cara?). Aí ela: "Caraaaca! Tu lembrou dele bem porque tua mãe é fã do Richard, né? Tua casa cheia de CDs dele, e tal." Fiz logo uma cara de "putz, como é que ela sabe disso?". Ao que ela emendou: "Mamãe também é fã, menino"! LOL LOL LOL LOL LOL

Fui resolver o mistério: Richard Clayderman é o nome artístico de Philippe Pagès, um pianista francês (sempre jurei que ele fosse alemão) de 55 anos, 32 deles de carreira. É um Wolfgang Amadeus Mozart do século XX: aos 6 anos (assim como o Mozart), o cara já lia partituras de maneira precisa. Aos 12, entrou para um conservatório de música, e aos 16 já era premiado (qualquer semelhança com o texto chupinhado da Wikipédia não é mera coincidência).

Lançou X CDs, couro LPs, e em 2002 (apenas em 2002) se apresentou pela primeira vez no Brasil (ele fez outro show por aqui em setembro de 2008). Sua música mais famosa (e é?) é Ballade pour Adeline, de 1976, que você confere agora:



Agora, o que eu quero entender é: como foi que esse cara ganhou fama no Brasil, a ponto de a minha mãe e a mãe da Naara terem comprado tantos CDs (a mamãe tinha bem uns cinco)? Será que fizeram com ele o mesmo que fazem com o André Rieu-who? Anunciavam o LP dele durante as propagandas da novela? E por que será que eu me lembro desse cara? Nem gostava de ouvir os CDs da mamãe...
P.S. desmancha-post: Descobri, aqui em Piripiri (porque estou escrevendo esse post de Piripiri), que minha mãe sequer lembra da existência de algum CD do Richard Clayderman lá em casa. Quem foi que descobriu esse CD? Mistéeeeerio...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Leões e Cordeiros

Mark Webber, vencedor do GP da Alemanha: o dia da caça.
Foto: F1 Around

Durante a era Schumacher, a Fórmula 1 deixou de ser um esporte para se transformar em acordo de compadres. O domínio absoluto da Ferrari fez das outras equipes, coadjuvantes, e o único capaz de bater o alemão era seu companheiro de equipe, Rubens Barrichello. Infelizmente, a escuderia italiana nunca deu essa chance a Rubinho. No Grande Prêmio da Alemanha de 2009, em Nürburgring, mudaram alguns elementos, mas a história se repetiu. Para o bem da categoria, ainda existe a RBR para reacender a disputa, a rivalidade tão necessária para qualquer esporte.

Mark Webber venceu a prova de maneira incontestável. O australiano - apelidado ao longo da carreira de "leão de treinos", porque só conseguia se dar bem na classificação para as corridas - demonstrou uma garra surpreendente na Alemanha. Defendeu a primeira posição com agressividade, jogando o carro para cima de Rubinho (Brawn GP), logo na largada - e por isso foi punido com um drive through.

Ainda assim, valeu-se de uma pilotagem sem erros, de um RBR em constante desenvolvimento e de uma boa estratégia de pit stops para reassumir a liderança, alcançando o lugar mais alto do pódio. Irretocável.

Falando em leões, outro que teve uma performance brilhante foi Nico Rosberg, da Williams. O "príncipe da sexta-feira" (chamado assim devido aos bons resultados nos treinos livres de algumas provas na temporada) ganhou 11 posições ao longo do GP, terminando em quarto lugar. Felipe Massa também teve um desempenho admirável, colocando a Ferrari em terceiro, o primeiro pódio dele no ano.

A Brawn GP reuniu elementos suficientes para representar a ruptura com o modelo covarde da Ferrari de se fazer uma estratégia. De equipe quase extinta, com pilotos à beira do esquecimento, a Brawn passou a ser favorita ao título, bem distante dos rivais. Mesmo com a grande vantagem de Jenson Button para Rubinho, ambos tinham carros em iguais condições de brigar pelo campeonato, e logo viraram exemplos de competência e superação.

Porém, a equipe inglesa preferiu repetir as práticas condenáveis da "fase de ouro" da Ferrari - não por acaso, Ross Brawn também era o chefe da equipe italiana: o lobo da vez é Button, que deixou de ser o projeto de campeão simpático, para falar mais do que correr. Valeu-se abertamente da tática de Rubinho durante o treino oficial de sábado - ele esperou para ver como seria o desempenho do brasileiro na terceira parte da classificação - e do "jogo de equipes" de Ross.

Chegou em sexto, com uma atuação bastante inferior às que tem apresentado na temporada. O inglês soma 67 pontos, 21 a mais que o vice-líder, Sebastian Vettel - o alemão, aliás, chegou em segundo, com uma atuação discretíssima. Mas há muito campeonato pela frente.

Cordeiro mesmo, só Rubinho, bem melhor que Jenson nesse final de semana: a cautela o impediu de sair da corrida logo na primeira curva; a Brawn, porém, tratou de colocá-lo onde achava devido, como fiel escudeiro. Um erro durante seu pit stop, os pneus que não atingiram a temperatura ideal, e a troca forjada de posições entre ele e Button terminaram de manchar a participação da equipe em Nürburgring. O brasileiro chegou em sétimo, e caiu para quarto no campeonato.

Um ponto faz toda a diferença ao fim de uma temporada: Räikkonen, em 2007, e Hamilton, em 2008, mostraram isso. O finlandês até foi ajudado por Felipe quando ganhou seu título, mas fez por merecer, assim como Hamilton. Não pegou bem para a Brawn.

A RBR pode não ser o novo padrão de F-1, nem Sebastian Vettel ou Mark Webber exemplos de pilotos humildes - Webber, aliás, já pensa grande. E nem é isso que se espera deles. O que se quer é ver uma disputa honesta, com ambos tendo chances de vencer, e de ofuscar o domínio de uma equipe só. O espectador agradece.

sábado, 11 de julho de 2009

Limpando as teias

Nossa, como faz teeeeeeeeempo que eu não posto nada! Aqui no blog, já tive minha fase cult, inocente, post!post!post!, madura, podre, podréerrima, e ausente. Isso não vai mudar, mas eu preciso me estimular a escrever mais, a criar mais. Se bem que, né, criatividade agora, pra quê? Enfim, isso é informação pra um outro post. Deixa eu postar meu vídeo de hoje.

Meu irmão, que já podia se considerar um jornalista (affe, pra quê essas alfinetadas gratuitas?) deixou essa preciosidade no meu Orkut. Em tempos de Twitter (e eu não consigo me acostumar com a dinamicidade desse bicho), é raro receber alguma coisa pelo já-não-tão-usado-site-de-relacionamentos. Mas vejam só que beleza (e nos primeiros segundos você confirma que eu realmente adoooooooooouro coisas bizarras):



Levada legal, né? Lembrei bastante das coisas nonsense do Quentin Tarantino. A cena faz parte do filme Gumnaan, de 1965, by Bollywood. Na verdade, é uma cena desse filme que eu falei inserida em outro, Ghost World. Valeu a pena, né?