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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sonhos frustrados e glórias na terra de Dom Quixote

Kimi Raikkonen: de pés no chão, ele espanta as dificuldades na busca pelo bicampeonato

O Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, realizado no circuito da Catalunha ontem, levou alguns pilotos a transitarem entre a terra dos sonhos e a ilha da realidade em frações de segundos. Para alguns, restaram os louros da fama; outros, porém, se acharam lutando por uma causa perdida.

Fernando Alonso bem que desejou uma Renault competitiva o bastante a ponto de chegar ao pódio; mas entre o pensar e o fazer do espanhol havia um carro incapaz de suportar uma prova mais ousada, decepcionando a alonsomaníaca torcida deste Dom Quixote das Astúrias.

Fisichella delirou levar a Force India a um heróico primeiro ponto, mostrando que ele ainda não encerrou de vez sua passagem pela Fórmula 1. As limitações dele e do carro, contudo, apontaram-lhe o começo de um fim bem próximo.

Rubinho certamente esperava um final feliz para celebrar a excepcional marca de 256 Grandes Prêmios por ele alcançada; em vez disso, o ex-fiel Sancho Pança de Dom Schumacher teve de guiar com sufoco uma débil BAR ao abandono dos boxes. Se servir de consolo, Barrichello carregará para sempre o êxito de ter sido um escudeiro prestativo como jamais se viu na categoria.

Nelsinho Piquet experimentou a possibilidade de conquistar algum ponto já em seu ano de estréia, mas o permitido deslize cometido minou esta chance tão logo houve um Bourdais no meio do caminho.

Se Heikki Kovalainen tivesse dependido apenas de si, poderia hoje se considerar no páreo da briga pelo campeonato, ofuscando assim o mito-relâmpago criado em torno de seu companheiro de Mclaren, Lewis Hamilton. Devido a um acidente sofrido, resta agora a torcida pela rápida recuperação deste finlandês, que promete incomodar os adversários na Temporada 2008.

Já Felipe Massa e Hamilton respiram, ainda com certa dificuldade, os ares de uma disputa pelo título, graças aos respectivos segundo e terceiro lugares obtidos. Contudo, o aumento da pressão e da responsabilidade pode tirar o fôlego desses competidores.

Por fim, tivemos um Kimi Raikkonen praticamente imune aos devaneios dos outros pilotos; sempre de pé no chão e pé no acelerador, ele mais uma vez ignorou dragões e moinhos de vento e venceu brilhantemente a prova, além de ter feito a pole position e a melhor volta do GP - o popular "Hat Trick", em português algo como "barba, cabelo e bigode". O finlandês da Ferrari parece viver uma realidade à parte dentro da categoria, senhor absoluto de seu destino, com apenas um objetivo: tornar-se bicampeão do mundo da Fórmula 1 já em 2008.

4 comentários:

Lígia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lígia disse...

aeeee, Kimi!! \o\\o//o/
ele tem SÓ 9 pontos de vantagem pro 2º colocado, que é o Lewis...
Felipe Massa, oi?

eu adoro os finlandeses da F1.
Heikki >>>>>>>>>>>>> Hamilton




P.S.: Fui eu que excluí o comentário aí de cima, porque tinha ficado feio. =P

Jorge André disse...

ow, eu gosto de ver comentários que tinham ficado feios...:(
e o heikki vai dar um trabalho pro rapper ramilton...

Rosa disse...

depois da temporada do ano passado tudo é possível, gente, olha a empolgação...embora eu ache q esse ano é do kimi mesmo, não só pelos pontos, o carro e tals, mas pq ele tá muito seguro, não erra quase nunca, não se afoba, não se ofende, é a racionalidade em pessoa, e embora isso não agrade aos comentaristas de televisão, q adoooram uma pessoa passional *caras-e-bocas-câmeras-me-filmem*, emoção sozinha não ganha nada. então, go kimi.