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"Você sabe o que eu quero dizer, não tá escrito nos outdoors. Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior" (Engenheiros do Hawaii)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Nem tudo que parece, é


Gente, é impressão minha ou alguns personagens que não são do grupo dos "friends forever" (leiam todos menos o Benny), interno ao grupo dos "Queridos Amigos", são os mais legais?

A Cíntia (Odilon Esteves), chamada de "anormal" pela Raquel-chifrudinha-do-Brasil (Maria Luísa Mendonça, que parece que esqueceu já ter feito o papel de uma hermafrodita), é um exemplo de gente-fineza: ofereceu acolhida pra desprezada da Karina (Mayana Neiva) quando nem o Léo (Dan Stulbach) ligou pra ela; dá o maior respeito tecnológico à Bia (Denise Fraga), tida pelos demais amigos como "louca, a que ficou doida de apanhar". Respeita as diferenças, que como lembrou o Léo, são "fundamento da tão proclamada democracia", tão desejada pelos Queridos Amigos.

Enquanto isso, o Tito-Marx-wannabe (Mateus NachterJoãoGrilo), pregador do comunismo, do socialismo, do nacionalismo, de todos os ismos tidos como "de esquerda", é um cara muito preconceituoso (despreza a Karina porque ela era modelo, e a acha burra por causa disso), imobilista, parece que o mundo não muda pra ele. Como querer ser aceito com suas diferenças se não se aceita as dos outros?

O Benny, apesar do abuso de drogas e da promiscuidade (que, creio, vai descambar em uma AIDS, proclamando o estereótipo deplorável de que "porque homossexual, promíscuo; porque homossexual promíscuo, aidético"), demonstra ser de uma lucidez e de uma racionalidade ímpar; conhece os amigos melhor do que eles, e sabe perfeitamente dos males de que sofrem (e é o único que mete o dedo nas feridas deles com precisão). Se parasse de usar essa personalidade forte como escudo para esconder o fato de que não sabe resolver seus próprios problemas, seria ainda mais genial.

Dos amigos, o Léo, apesar da figura meio messiânica, meio "Salvador da Pátria", é o único que consegue conciliar todos; é o ponto comum. Talvez por isso a trama gire em torno dele (ó, gênio, descobriu isso sozinho?).

Enfim, esperemos para ver quais surpresas e mudanças a minissérie ainda tem para nos reservar. No fim, tudo se resolve (tipo, meio batidinha essa frase, né?).

P.S: Não faço apologia à promiscuidade como se ela fosse boa. Apenas acho que ela não deve ser associada aos homossexuais como "únicos praticantes".

3 comentários:

Lígia disse...

naum sei, num assisto... =P

Afonso disse...

Também estou achando Benny, Cíntia e a mãe de Bia (Fernanda Montenegro), os mais interessantes.

E frustrado em ver os Queridos Amigos perdidos no meio de frases prontas de como a vida poderia ter sido, como nós podemos mudar o mundo e talicoisa.

Lay disse...

*boiando*


nem assisto!=(