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terça-feira, 13 de maio de 2008

O Sultanato Ferrarista



A vitória de Felipe Massa no Grande Prêmio da Turquia, além de mostrar a afinidade do brasileiro com o circuito, serve para atestar que, em condições normais, nenhuma equipe da atualidade parece capaz de bater a Ferrari.

Lewis Hamilton fez uma boa corrida, mas só conseguiu um êxito momentâneo sobre Massa e Kimi Raikkonen porque largou bem mais leve que eles; embora Ron Dennis, chefe da Mclaren, tenha dito que Hamilton fez três paradas a fim de poupar os pneus, o mais provável é que o britânico não poderia alcançar as Ferraris com uma estratégia de apenas dois pit-stops.

Por falar em Mclaren, as denúncias de Fernando Alonso de que Lewis Hamilton é favorecido pela equipe, independente de quem ou como seja seu companheiro, começam a se confirmar. A princípio, a escuderia justificou a parda de Heikki Kovalainen nos boxes, já na primeira volta, como uma tática para aproveitar o safety car na pista. Diante do erro na opção, eles disseram que ele entrou para trocar o pneu furado.

Em que pese o deslize do finlandês - ele se tocou com seu compatriota, Kimi Raikkonen, prejudicando em parte a corrida de ambos - percebemos que ele será cobaia de todos os "esquemas alternativos" inventados pela Mclaren. Um piloto de testes em época de campeonato.

Quanto a Kimi Raikkonen, não seria prudente dizer que o toque com Kovalainen na primeira volta foi o suficiente para determinar seu fraco rendimento na Turquia. Com problemas no câmbio no treino livre da sexta-feira, e uma quarta posição obtida na classificação oficial, foi um lucro enorme ele ter chegado em terceiro lugar. Este não era o fim de semana de Kimi.

Já o novo sultão de Istambul, com três vitórias em três anos seguidos em uma mesma prova - proeza realizada apenas por Michael Schumacher, sem esquecermos as cinco consecutivas de Ayrton Senna em Mônaco - é agora, pela primeira vez na carreira, vice-líder do campeonato, e candidato direto ao título da temporada.

Para ostentar o status de soberano, Felipe Massa deve aprender não só a controlar a instabilidade emocional e de resultados, como também acelerar fundo quando estiver na frente - Kimi Raikkonen, na liderança de uma corrida, dificilmente é ameaçado pelos adversários. Na briga caseira pelo trono, vamos ver qual majestade vai brilhar no final.


6 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o comentário da Fórmula 1. Já dá pra substituir o Galvão Bueno nas transmissões.

Anônimo disse...

E também o blog está de layout novo. Não vou dizer que está mais maduro, porque a cor do blog é verde... Parabéns pelo seu anivesário.

Jorge André disse...

valeu, rodolph! pelo coment e pelos parabéns!

Lígia disse...

o Felipe Massa só vence as corridas em que faz pole.


e enquanto o Galvão diz que a Ferrari fica mais feliz quando o Felipríncipe ganha, o Luca Baldisserri disse: "Se Felipe [Massa] tivesse mantido Hamilton atrás dele por mais duas voltas, Kimi [Raikkonen] poderia ter terminado em segundo."

Jorge André disse...

bom, ligia, q o felipe soh vem ganhando as q ele larga na frente, lá isso é vero.

agora,o baldisserri (oi, cmo vai,td bem? qm eh vc?) qrer q ele ainda tivesse pensando na equipe uma hora dessas?

acredito q o kimi naum passaria o lewis (embora, no pit stop, qm sab...), pois o carro simplesmente naum tava rendendo esse fim de semana (apesar de ele,já de tanque vazio, ter feito a melhor volta da prova).

pressionou no final, talvez passasse mesmo se o felipe tivesse braço pra segurar o lewis (coisa q o kimi qndo tah na ponta tem demais),mas eu penso,sinceramente, q ele lucrou muito com esse terceiro lugar.

e nós, espectadores, lucramos muito mais por ver uma disputa real surgindo no campeonato(até a ferrari dizer qm vai vencer).

Lígia disse...

Joga no Google!

Luca Baldiserri entrou na Ferrari em 1989 como engenheiro de desenvolvimento de câmbio para a Scuderia. Gradualmente ele passou para engenharia de pista (1995) antes de se tornar engenheiro chefe de corrida em 2004. Com todos esses anos de experiência, ele atualmente é o responsável por todos os assuntos técnicos e pela estratégia de cada corrida.