Hamilton mostra seu troféu "made in China" para Raikkonen: em 2008, saldo positivo para o inglês.
Foto: Motorsport/ Lígia
Foto: Motorsport/ Lígia
O Grande Prêmio da China de Fórmula 1 ocorreu em clima de balanço geral da temporada. Embora ainda haja o GP do Brasil, daqui a duas semanas, e a disputa pelo título esteja em aberto, os quatro pilotos que figuraram como aspirantes a campeão mundial já são dignos de análise.
Robert Kubica não teve carro nem a competência necessária para se mostrar um forte candidato ao título, mesmo tendo liderado a temporada por uma prova. A discrição, sua marca em 2008, tanto lhe rendeu excelentes performances quanto atuações apagadas. Ele foi o sexto colocado em Shanghai.
De positivo para Kubica esse ano, só o fato de perceber que a BMW-Sauber já é uma das potências da F-1, e, se melhorar o carro, pode incomodar ainda mais as gigantes Ferrari e Mclaren, ao menos na briga pelo mundial de construtores.
Kimi Raikkonen foi tão prejudicado quanto Felipe Massa pela Ferrari. Mas esse fato, por si só, não justifica o 2008 fraquíssimo do atual campeão. Até o Grande Prêmio da França, podíamos dizer que ele tinha chances reais de alcançar o bicampeonato. Depois disso, ele não demonstrou ânimo suficiente - salvo uma boa corrida aqui, outra acolá - para concorrer com os rivais em pé de igualdade. Que em 2009 ele se reencontre com a vontade de vencer.
Os deslizes da Ferrari com o brasileiro Felipe Massa, a despeito dos ocorridos com Kimi, se deram em momentos cruciais - Cingapura que o diga. Mas o piloto também cometeu suas falhas - basta lembrar da rodada na Malásia e do "balé aquático" em Silverstone. Embora fazendo uma temporada em muito superior à de 2007, Felipe precisa que aconteça um imprevisto com Lewis Hamilton para se sagrar campeão este ano.
Não que Lewis não seja capaz de repetir as trapalhadas do ano passado; mas, em 2008, ele parece menos disposto a deixar o título fugir. Além do que, só pela temporada feita, Hamilton já pode ser considerado um exemplo de superação.
O piloto da Mclaren tinha tudo para fazer um campeonato morno: a frustração de perder um título quase ganho, associado ao escândalo de espionagem envolvendo a equipe britânica, eram mais que o bastante para colocá-lo em posição de coadjuvante.
Porém, ele é abusado - beirando à falta de ética desportiva e à arrogância, frise-se. Mesmo em corridas favoráveis, em tese, à Ferrari - como a China, por exemplo - a Mclaren sempre teve um "algo a mais" para igualar, às vezes até vencer, a disputa.
Não apenas isso: a equipe prateada dispôs de Lewis como trunfo: as boas corridas (Monza é exemplo clássico), as sortes, tudo colaborou. Resultado: apesar de barbeiragens antológicas, como acertar a traseira de Raikkonen no Canadá, ele foi o piloto mais regular dentre aqueles que brigaram pelo título.
O campeonato ainda não acabou, dissemos anteriormente. Mas o passeio de Lewis na China - pole position, vitória de ponta a ponta e volta mais rápida - mostrou que ele amadureceu, e deseja de fato conquistar o título mundial. Todos foram cautelosos em Shanghai - nada de sobressaltos na largada, nem ao longo da corrida.
No entanto, apenas Lewis tinha a vantagem de 5 pontos - agora 7 - para o segundo colocado da temporada, Felipe Massa. E soube jogar com essa condição favorável. No balanço de 2008, o saldo de Lewis, restando um último ato, é positivo.
Robert Kubica não teve carro nem a competência necessária para se mostrar um forte candidato ao título, mesmo tendo liderado a temporada por uma prova. A discrição, sua marca em 2008, tanto lhe rendeu excelentes performances quanto atuações apagadas. Ele foi o sexto colocado em Shanghai.
De positivo para Kubica esse ano, só o fato de perceber que a BMW-Sauber já é uma das potências da F-1, e, se melhorar o carro, pode incomodar ainda mais as gigantes Ferrari e Mclaren, ao menos na briga pelo mundial de construtores.
Kimi Raikkonen foi tão prejudicado quanto Felipe Massa pela Ferrari. Mas esse fato, por si só, não justifica o 2008 fraquíssimo do atual campeão. Até o Grande Prêmio da França, podíamos dizer que ele tinha chances reais de alcançar o bicampeonato. Depois disso, ele não demonstrou ânimo suficiente - salvo uma boa corrida aqui, outra acolá - para concorrer com os rivais em pé de igualdade. Que em 2009 ele se reencontre com a vontade de vencer.
Os deslizes da Ferrari com o brasileiro Felipe Massa, a despeito dos ocorridos com Kimi, se deram em momentos cruciais - Cingapura que o diga. Mas o piloto também cometeu suas falhas - basta lembrar da rodada na Malásia e do "balé aquático" em Silverstone. Embora fazendo uma temporada em muito superior à de 2007, Felipe precisa que aconteça um imprevisto com Lewis Hamilton para se sagrar campeão este ano.
Não que Lewis não seja capaz de repetir as trapalhadas do ano passado; mas, em 2008, ele parece menos disposto a deixar o título fugir. Além do que, só pela temporada feita, Hamilton já pode ser considerado um exemplo de superação.
O piloto da Mclaren tinha tudo para fazer um campeonato morno: a frustração de perder um título quase ganho, associado ao escândalo de espionagem envolvendo a equipe britânica, eram mais que o bastante para colocá-lo em posição de coadjuvante.
Porém, ele é abusado - beirando à falta de ética desportiva e à arrogância, frise-se. Mesmo em corridas favoráveis, em tese, à Ferrari - como a China, por exemplo - a Mclaren sempre teve um "algo a mais" para igualar, às vezes até vencer, a disputa.
Não apenas isso: a equipe prateada dispôs de Lewis como trunfo: as boas corridas (Monza é exemplo clássico), as sortes, tudo colaborou. Resultado: apesar de barbeiragens antológicas, como acertar a traseira de Raikkonen no Canadá, ele foi o piloto mais regular dentre aqueles que brigaram pelo título.
O campeonato ainda não acabou, dissemos anteriormente. Mas o passeio de Lewis na China - pole position, vitória de ponta a ponta e volta mais rápida - mostrou que ele amadureceu, e deseja de fato conquistar o título mundial. Todos foram cautelosos em Shanghai - nada de sobressaltos na largada, nem ao longo da corrida.
No entanto, apenas Lewis tinha a vantagem de 5 pontos - agora 7 - para o segundo colocado da temporada, Felipe Massa. E soube jogar com essa condição favorável. No balanço de 2008, o saldo de Lewis, restando um último ato, é positivo.
6 comentários:
o Kimi teve problemas no carro depois que mudaram a suspensão e não conseguiu mais se acertar. Como o estilo de pilotagem dele é diferente do estilo do Massa, ele não conseguia aquecer os pneus e o carro não andava. À isso some-se o azar, as trapalhadas da Ferrari e os errinhos dele nas classificações e o resultado está aí. Ele só voltou a andar bem quando voltaram com a suspensão antiga no carro dele.
Bom, sobre a disputa do título, tu já tá cansado de saber que eu prefiro o Lewis. E, aliás, tu mesmo escreveu que ele foi bem melhor o ano todo, então o título será merecido...
O bom do campeonato estar acabando é que eu não bóio mais nos teus posts, aeaeaeaeaeae. =D
Sou mais o Massa. *apanha da Lígia*
Essa final vai ser shôper Loka! E eu tbm prefiro o Massa!!!
aí, né, boa justificativa da lígia. de kimi raikkonen, ela entende. agora, q ele deve ter certa autonomia pra perceber esses erros e pedir à equipe pra alterar, ele deve ter, né? reservado ele tem q ser só com a imprensa...
ow lala, mas é a única coisa q eu escrevo e q dá pra diz q sei mais ou menos...D.
e eu qria ver mesmo o felipe campeão. mas acho q o hamilton tá mais domado esse ano, e levará o título Y_____Y
mas é que deixaram pra ver se ele se adaptava, já que o Felipe não vinha tendo problemas. E ano passado ele foi campeão com um carro que não conhecia. Quando viram que não tava realmente dando certo, colocaram a suspensão antiga no carro dele.
O fato é que, pra temporada do ano que vem, ele que vai ser o responsável por testar o novo carro. Aí que quero ver ele ter esse monte de problemas de novo.
é esperar, lígia! ainda quero ver o iceman bicampeão. tomara que ele seja um bom arrumador de carros, mesmo.
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