Tomara que chova. Não, não, melhor não chover. Que tenha safety car. Que não tenha. Um piloto de Fórmula 1, para se tornar campeão, não pode esperar apenas pelos fatores externos. Ele depende, e muito, de si próprio. Tomara que minha equipe me ajude. Disso, felizmente ou não, todo corredor precisa. Para a decepção de Felipe Massa, a Ferrari - ó, surpresa - foi, mais uma vez, incapaz de lhe prestar apoio efetivo.
Na terceira pole no terceiro GP de rua disputado este ano - em Cingapura, circuito fantástico (veja fotos na parte 3/3, abaixo) - o brasileiro tinha tudo para dar um passeio, e curtir a paisagem. Mal sabia ele do buraco negro que o aguardava.
Lewis Hamilton, largando em segundo, nem oferecia perigo à Felipe - raras vezes, aliás, os dois se enfrentaram diretamente este ano. A história parecia se repetir. Mas não como em Valência, por exemplo. Ainda assim, a batida de Nelsinho Piquet deu um tom de déja vù à corrida.
Com o safety car na pista, naturalmente os pilotos se encaminharam aos pit-stops - alguns de forma irregular, como Kubica, da BMW-Sauber, e Rosberg, da Williams, ambos devidamente punidos. Estava aí uma excelente chance de Felipe também parar e disparar na liderança da prova. Não deu.
O torcedor ufanista certamente nem se importou com o vôo do mecânico da Ferrari, que tentava puxar a mangueira de combustível do carro de Massa. Mais lamentou a falta de sorte do brasileiro, qua arrastou a peça como uma cauda até a saída dos boxes, em outro erro gigantesco da equipe italiana. O mecânico passa bem.
Torcer pelos erros dos outros, como se justificassem os próprios, pode até aliviar a consciência. Mas raramente dá resultado. Lewis, em mais uma boa performance, conseguiu chegar em terceiro, posição suficiente para se tranqüilizar - ainda que lembrando de 2007 - na liderança do campeonato, agora com 84 pontos, sete a mais que Felipe; o brasileiro chegou em décimo terceiro.
Para a Ferrari, negócios são negócios, o show tem que continuar. Era preciso acreditar em Kimi Raikkonen para não perder a liderança do mundial de construtores. Nem isso adiantou. O finlandês atirou às paredes de Cingapura a chance de ainda mostrar serviço nesta temporada. Esperamos que essa fase dele não se prolongue por muito mais tempo.
Restam somente mais três batalhas. No primeiro dos confrontos decisivos, o dragão escarlate foi brutalmente golpeado. Pelo próprio fogo amigo.
Na terceira pole no terceiro GP de rua disputado este ano - em Cingapura, circuito fantástico (veja fotos na parte 3/3, abaixo) - o brasileiro tinha tudo para dar um passeio, e curtir a paisagem. Mal sabia ele do buraco negro que o aguardava.
Lewis Hamilton, largando em segundo, nem oferecia perigo à Felipe - raras vezes, aliás, os dois se enfrentaram diretamente este ano. A história parecia se repetir. Mas não como em Valência, por exemplo. Ainda assim, a batida de Nelsinho Piquet deu um tom de déja vù à corrida.
Com o safety car na pista, naturalmente os pilotos se encaminharam aos pit-stops - alguns de forma irregular, como Kubica, da BMW-Sauber, e Rosberg, da Williams, ambos devidamente punidos. Estava aí uma excelente chance de Felipe também parar e disparar na liderança da prova. Não deu.
O torcedor ufanista certamente nem se importou com o vôo do mecânico da Ferrari, que tentava puxar a mangueira de combustível do carro de Massa. Mais lamentou a falta de sorte do brasileiro, qua arrastou a peça como uma cauda até a saída dos boxes, em outro erro gigantesco da equipe italiana. O mecânico passa bem.
Torcer pelos erros dos outros, como se justificassem os próprios, pode até aliviar a consciência. Mas raramente dá resultado. Lewis, em mais uma boa performance, conseguiu chegar em terceiro, posição suficiente para se tranqüilizar - ainda que lembrando de 2007 - na liderança do campeonato, agora com 84 pontos, sete a mais que Felipe; o brasileiro chegou em décimo terceiro.
Para a Ferrari, negócios são negócios, o show tem que continuar. Era preciso acreditar em Kimi Raikkonen para não perder a liderança do mundial de construtores. Nem isso adiantou. O finlandês atirou às paredes de Cingapura a chance de ainda mostrar serviço nesta temporada. Esperamos que essa fase dele não se prolongue por muito mais tempo.
Restam somente mais três batalhas. No primeiro dos confrontos decisivos, o dragão escarlate foi brutalmente golpeado. Pelo próprio fogo amigo.