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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vale quanto pesa

"Que KERS tu de mim?" [trocadilho pooobre!]
Foto: Flybrid Systems

Essa semana, vi uma matéria sobre Fórmula 1 que falava num tal de KERS (que desde 31 de dezembro já vem sendo testado pelas equipes, e só agora eu soube. Teve até acidente por causa disso...). Aí decidi pesquisar a respeito, pra ver se entendia de que se trata.

Pelo que eu vi, o KERS (sigla em inglês para Kinetic Energy Recovery Systems - Sistema de Recuperação de Energia Cinética) é um aparelho que vai ser instalado nos carros da categoria para reaproveitar a energia gasta pelos carros. Uma idéia penseverde na competição mais cara e luxuosa e poluente do automobilismo mundial. Mas isso é um detalhe.

Funciona assim: o KERS é um volante de inércia (o que quer que isso signifique) acoplado a uma transmissão. Junto a ele, um capacitor armazena a energia gasta durante a frenagem do carro. Ou seja, o piloto freia, a peça se enche de energia e serve para alimentar o carro. Simples assim? Não.

Para reutilizar esse "gás" acumulado, o piloto deverá apertar um botão acoplado ao volante do carro (é o famoso "nitro" que a gente usava em jogos como "Top Gear"). Isso permite que ele impulsione o carro além do normal durante um curto espaço de tempo. Na F-1, o sistema utilizado é o Flybrid.

A Red Bull e a BMW tiveram problemas nos testes, devido ao superaquecimento causado pela peça (e eu torço aqui para que você já tenha aberto o link do vídeo, lá em cima, pra ver o que aconteceu). A Ferrari critica, porque não percebe a melhora que o sistema promete (e também porque pesa no bolso desenvolver essa tecnologia, e porque não vai servir para os carros de passeio da fábrica. Money rules, ow yeah!).

No meio de tudo isso, nosso intrépido herói tupiniquim, Rubens Bauer Jones Macunaíma Barrichello (ou Capitão Fantástico, na Inglaterra), diz achar a maior vantagem na nova tecnologia.

Diz que, como o KERS aumenta o peso do carro, alguns pilotos precisarão diminuir a massa corpórea. Ele, muito acostumado aos churrascos e jogos de bocha no fim de semana, já disse que reduzirá cinco quilos em dois meses, se isso o mantiver na Fórmula 1. Rubinho quer acreditar.

Mas não é só ele que apóia o KERS. Alexander Wurz, piloto de testes da Honda (não por acaso, equipe do Rubinho), também garante que o aparelho funciona.

Sinceramente, penso que esses caras reclamam, reclamam, mas sempre dão seus pulos para se adaptar ao novo. Mas não vou ficar eu aqui fazendo campanha a favor disso. Sou só um espectador da Fórmula 1 (e onde fica o compromisso e a responsabilidade social, seu blogueiro?).

Saiba mais: Racing e Wikipédia.

P.S: nunca pensei que "penseverde" e "Fórmula 1" pudessem estar juntos em uma mesma postagem...

2 comentários:

Lígia disse...

Pensei que o Wurz tinha se aposentado de vez...


enfim, esse KERS tá dando problema justamente por causa do peso. Mas vai mudar tanta coisa na F1 do ano que vem, que colocá-lo vai acabar sendo só mais uma novidade...

Lay disse...

Eitaaaaaaaaaa!
Mal posso esperar pra temp do ano q veemm!
que tensão!