Oi, sou eu

Minha foto
"Você sabe o que eu quero dizer, não tá escrito nos outdoors. Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior" (Engenheiros do Hawaii)

sábado, 1 de dezembro de 2007

Depois do sono: madrugada na TV

Pessoal, ontem, depois daquele velho cochilo na frente da tevê, acordo espantado e o Jô já ia terminando. Quando acaba, vem aquele especial Som Brasil. Aí era Djavan. Eu já fiz logo aquela cara de "ah, agüento mais esse homem não".

Djavan marcou minha adolescência. No colégio que eu estudava, todo santo dia tocava o mesmo cd do Djavan. Só não decorei a seqüência de preguiçoso que eu sou, mas era ouvir Djavan e pensar: não, de novo não!

Passei a nutrir um horror pelo cara. Pessoalmente, ele é um artista de certo modo pedante; as músicas, eu já abusara. Pra quê ver aquilo?

Mãããs, bateu uma preguiça de levantar da rede...É, lá vamos nós de novo.

Além do próprio Djavan cantando os próprios sucessos, tinha lá a Luíza Possi - que mostrou até saber cantar ontem - uma Katia B - que cantou no Tim Festival - e um Geraldo Maia. (cadê o Jorge Vercilo-Djavan-wannabe?)

Começou aquilo ali e, de repente, lá estava eu reparando nas letras do cidadão. Ele merece ser conhecido mais a fundo. Ter que concordar com esse clichê não te deixa com uma sensação de impotência diante do Sistema? * não sei o que será desse blog quando essa série acabar* Ele tinha que ser um compositor tão bom?

Te Devoro, Sina, Oceano, Meu Bem Querer, entre outras, trouxeram-me emoções que há tempos eu não sentia com a obra de Djavan.

Agora, o gran finale foi uma facada cruel.

Faltando um pedaço, de 1980, é do álbum Seduzir, e com certeza embalou a noite de muitos casais.

A versão que vocês acompanham agora é de Jorge Vercilo, apontado por muitos como sucessor direto de Djavan (até a voz parece), retirada de um recente show dele, de 2007. Aproveitem.



Nenhum comentário: