
Nessa semana de homenagens, chamou-me atenção a obra do arquiteto não pela grandiloqüência (viu como ler também é um bom exercício?) de suas edificações, pelos traços bem planejados que ele espalhou pelo mundo, da França à Argélia. Impressionei-me com um aspecto algo familiar aos acadêmicos da comunicação social: a análise de discurso possível de se fazer em cima dos projetos dele.
Comumente, associa-se essa técnica de análise - ou o que quer que seja - a coisas escritas. Mas aí eu, na falta do que fazer, fiquei rassudocando (oi, Ceres, cadê o Laranja Mecânica?) a respeito de quais possibilidades desse tipo observação se pode lançar sobre uma obra arquitetônica. Que valores estão embutidos nessas construções? O que se quer ressaltar com um arranha-céus que não sabe onde terminar? Penso nisso, pois, se pararmos para observar, aquilo quer - de que forma eu não sei - comunicar.
Trazendo mais pra nossa realidade - e, conseqüentemente, viajando mais um pouco - fiquei pensando na reforma da Frei Serafim; velas gigantes feitas de latinhas de bebidas, árvores de natal feitas de garrafas pet, aquela avenida de árvores naturais em forma de ogiva a partir da Canadá Lanches até a Igreja São Benedito... O que aquilo quer dizer? O que havia na estrutura antiga da Avenida que foi retirado, e por quê?
Enfim, mais um momento erudito-wannabe (Foucault de mais na cabeça, minino!). Se eu achar respostas ao que perguntei, repasso pra vocês, ok?
Comumente, associa-se essa técnica de análise - ou o que quer que seja - a coisas escritas. Mas aí eu, na falta do que fazer, fiquei rassudocando (oi, Ceres, cadê o Laranja Mecânica?) a respeito de quais possibilidades desse tipo observação se pode lançar sobre uma obra arquitetônica. Que valores estão embutidos nessas construções? O que se quer ressaltar com um arranha-céus que não sabe onde terminar? Penso nisso, pois, se pararmos para observar, aquilo quer - de que forma eu não sei - comunicar.
Trazendo mais pra nossa realidade - e, conseqüentemente, viajando mais um pouco - fiquei pensando na reforma da Frei Serafim; velas gigantes feitas de latinhas de bebidas, árvores de natal feitas de garrafas pet, aquela avenida de árvores naturais em forma de ogiva a partir da Canadá Lanches até a Igreja São Benedito... O que aquilo quer dizer? O que havia na estrutura antiga da Avenida que foi retirado, e por quê?
Enfim, mais um momento erudito-wannabe (Foucault de mais na cabeça, minino!). Se eu achar respostas ao que perguntei, repasso pra vocês, ok?
3 comentários:
"é impossível não comunicar"
ai,ai...
ei jorge,
tô cum filme de ficção q tu ia amar..."A ilha" jah asistiu?
Ah, e não é aquele filme com o leo di caprio não!
Cara, as velas (que eu descobri dia desses que eram velas ':D) e as árvores de garrafas pet têm um motivo: fazer uma decoração de natal ecologicamente correta. Já o resto, acho que o arquiteto apenas pensou em tornar as coisas bonitinhas e modernas... já passou lá de noite, lá pelas 10? Tá tão movimentado... acho que o povo retomou o gosto de ficar nos banquinhos, nem que seja esperando o assaltante levar seu celular. XD
eu jah vi "A Ilha"! eh bonzin...
eh com o Ewan McGregor [ *¬* ] e a Scarlett Johansson.
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