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"Você sabe o que eu quero dizer, não tá escrito nos outdoors. Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior" (Engenheiros do Hawaii)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Dizem que sou louco...


Li o ensaio do Roberto Pompeu de Toledo da Veja dessa semana (azar o meu), e ele falou que a banalização de nomes de doenças contribui para aumentar o preconceito contra elas. Referiu-se ao Renan Calheiros, que disse serem os processos contra ele "esquizofrênicos".

Yukiko? Bom, como cês vêem direto *juuura* aqui no blog, eu tenho um marcador de poste chamado de "esquizofrenias". Aí eu fiquei encucado. Será que eu tô contribuindo pra aumentar esse preconceito?

Wikipeidando (pra variar), peguei os significados atribuídos à palara, vejam minha defesa:

Esquizofrenia (do grego skizó = dividir e phrén = mente) é a popular dupla personalidade. É como se fosse mim conversando comigo mesmo. Aurélia Camargo fazia isso direto em Senhora, e ainda era heroína. Yéssica e Nikki vivem brigando em Heroes, e todo mundo (quem?) acha xoldibloa.

Seus sintomas positivos (doença com sintomas positivos?) são os delírios, pensamentos irreais, idéias individuais que não são partilhadas por um grande grupo. Tiop, os surralistas-dadaístas faziam isso direto. Loucos? Gênios?

Foucault (oí o estudo dando resultado!) estudou a loucura, e a definiu não como algo nefasto, ruim de modo geral, mas aquilo que fugia dos padrões em determinada época. Então, o que é ser doido nos dias de hoje?

Bom, nada a ver com coisa nenhuma essas minhas justificativas. Mas só sei que eu atribuo à palavra uma conotação diferente, e vou continuar assim. De mim para mim mesmo.
Aff, ô poste nada v...

2 comentários:

Lay disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lay disse...

eiita, jorge andré...tu tah estudando mto foucault...cuidado, ein?